top of page

ANEXO: CAUSAS DE FALSO-POSITIVO EM TESTES DE HIV

_Doenças autoimunes, tais como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, tireoides autoimunes e síndrome de Steven-Johnson;

_ Hepatopatias medicamentosas ou por álcool;

_ Pacientes que dependem de hemodiálises (para a filtragem do sangue) ou terapia com interferon;

_ Pacientes com história de múltiplas transfusões (de sangue);

_ Vacinação recente contra H1N1;

_ Aquisição passiva de anticorpos anti-HIV maternos;

_ Gestação.

Acredita-se que a presença de anticorpos seja responsável pelos resultados falso-reagentes nessas populações. Contudo, deve-se destacar que a maioria dos relatos de reações cruzadas ocorrem antes da implementação das gerações mais novas de métodos diagnósticos.

Como via de regra, todo resultado _ positivo ou negativo _ deve ser analisado levando-se em consideração o contexto clínico, a presença de fatores de risco e a prevalência da doença na população. Quanto maior a probabilidade pré-teste de um resultado positivo em um determinado indivíduo, maior a probabilidade de um resultado positivo ser verdadeiro. Da mesma forma, quanto menor a probabilidade pré-teste de um resultado positivo, maior a probabilidade de um resultado positivo ser na verdade falso-positivo.

Os resultados positivos de imunoensaios devem ser confirmados por meio de métodos complementares, sendo o Western-Blot o mais difundido. Testes moleculares, com a detecção do RNA viral também podem ser realizados como meio confirmatório em alguns contextos, especialmente o de suspeita de infecção aguda pelo vírus HIV ou quando outros métodos complementares apresentarem resultados indeterminados.

Outas considerações

_ Testes baseados em imunoensaios não são adequados para o diagnóstico de infecção pelo HIV em crianças menores de 18 meses. Pois podem detectar anticorpos maternos transmitidos passivamente. O diagnóstico da transmissão viral deve ser baseado em métodos moleculares;

Os imunoensaios podem não ser adequados no contexto de suspeita de infecção aguda. Nesses casos, em que o paciente apresenta a chamada síndrome retroviral aguda, caracterizada por manifestações inespecíficas como febre, cefaleia, astenia, faringite, linfonodomegalia, exantema e mialgia (síndrome mononucleose-like), a realização dos testes moleculares configura melhor estratégia para diagnóstico.


 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


Post: Blog2_Post

Formulário de inscrição

Obrigado(a)!

©2020 por HISTÓRIAS FICTÍCIAS. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page