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ANEXO: COMO CALCULAR OS JUROS DE UM EMPRÉSTIMO?

A taxa de juros é o valor estabelecido entre bancos e instituições financeiras e quem precisa de crédito para calcular essa remuneração. Sendo assim, quando alguém solicita crédito, ele devolverá ao credor mais dinheiro do que o que foi emprestado.

Exemplo: Você solicitou um empréstimo de R$ 5.000,00 Reais em uma instituição financeira, para trocar a geladeira, e combina com o atendente que o valor será pago em 12 meses, com juros de R$ 500,00 Reais. Logo, a taxa de juros seria de 10% ao ano.

Por que as taxas de juros variam?

Se você solicitou crédito em mais de uma instituição financeira ou banco, deve ter percebido que as taxas de juros são diferentes. A taxa de empréstimo funciona como um artifício de segurança da instituição financeira para casos em que a pessoa que pediu o empréstimo e não pagou as parcelas. São vários os fatores que interferem na definição da taxa de juros, e isso muda de uma instituição para outra. Entre os principais estão:

A situação econômica do Brasil e a política de crédito interna da instituição financeira;

O custo de aquisição do cliente; A taxa de retorno do investidor;

O custo da venda; E o risco de crédito e da inadimplência.


Selic _ Taxa básica da economia

Uma das variáveis que podem afetar esse custo é a taxa Selic _ Sistema Especial de Liquidação e Custódia: Uma taxa básica da economia, que é usada como base para determinar as taxas de juros cobradas nos empréstimos de qualquer natureza, incluindo a taxa de juros de empréstimos.

O cenário econômico do país, como aumento ou redução da inflação impacta diretamente a mudança da taxa. Empréstimos, investimentos, consumo e até a cotação do Dólar são afetados por variações na Selic.


CET _ Custo Efetivo Total

É importante reforçar que a taxa de juros não é o único custo envolvido em um empréstimo. Existem outras taxas, seguros e encargos que compõem o CET, incluindo:

IOF: O Imposto sobre Operações Financeiras é um encargo obrigatório, cobrado de empréstimos, financiamentos, operações de câmbio e títulos imobiliários, que deve ser incluído no valor total do empréstimo;

Tarifa de cadastro: Essa taxa não é obrigatória, mas ainda é cobrada por muitos agentes financeiros para cobrir custos com pesquisa sobre a situação financeira do cliente;

Seguros: Alguns agentes financeiros também podem cobrar seguros para garantir o pagamento, em caso de desemprego inesperado ou morte do titular.

Ainda é possível que os agentes cobrem taxas de manutenção de cadastro e taxas administrativas. Essas cobranças podem variar de acordo com a política de crédito da instituição financeira. Ela deve por lei, fornecer o CET mínimo e máximo antes mesmo de você contratar o crédito. Mas é importante saber, que nem sempre as taxas de juros mais baixas são sinônimos de um CET menor. Sempre vale a pena acompanhar o CET de diferentes tipos de empréstimos para descobrir a melhor oferta. Dessa forma, é possível comparar as taxas de juros, os prazos de pagamentos e condições de vários bancos.

Juros simples: Ao solicitar um empréstimo de R$ 5 mil com juros de 3% ao mês, você sempre pagará 3% de R$ 5 mil (R$ 150,00 até o fim do pagamento de todas as parcelas).


Juros compostos: Enquanto os juros simples baseiam-se no valor total de um empréstimo ou investimento, os juros compostos se baseiam no valor total, incluindo os juros que se acumulam em cada período. Na prática, trata-se de juro sobre juro. Nesse caso, a taxa é sempre calculada em cima do valor inicial (aquele que você pegou emprestado) mais o valor dos juros cobrados no mês anterior. Exemplo: Os mesmos R$ 5 mil, você pagará R$ 150,00 em Fevereiro. Em Abril, você precisará contar com o valor total do empréstimo, mais a taxa de juros de Março. Assim, o valor a ser calculado para a 2ª parcela será 3% de R$ 5.150,00. E assim acontecerá nos meses seguintes, com o valor sendo recalculado de acordo com a taxa de juros do mês anterior.

No caso de 8 parcelas de um empréstimo de R$ 1.000,00 Reais em uma operação de juros compostos:

Mês Capital Juros (%) Montante (R$) _ Capital de Juros

1 R$ 1.000,00 3% de R$ 1.000 = R$ 1.030,00

R$ 30,00

2 R$ 1.030,00 3% de R$ 1.030,00 = R$ 1.060,90

R$ 30,90

3 R$ 1.060,90 3% de R$ 1.060,90 = R$ 1.092,72

R$ 31,82

4 R$ 1.092,72 3% de R$ 1.092,72 = R$ 1.125,50

R$ 32,78

5 R$ 1.125,50 3% de R$ 1.125,50 = R$ 1.159,27

R$ 33,76

6 R$ 1.159,27 3% de R$ 1.159,27 = R$ 1.194,05

R$ 34,77

7 R$ 1.194,05 3% de R$ 1.194,05 = R$ 1.229,87

R$ 35,82

8 R$ 1.229,87 3% de R$ 1.229,87 = R$ 1.226,77

R$ 36,89

Nesse caso, os juros ao mês seria de 3% e você pagaria R$ 9,27 de juros em um empréstimo de R$ 100,00 Reais pagos em 3 parcelas. No caso do 1º exemplo, os cálculos são multiplicados por 5: 3% de R$ 1.150,00 (R$ 34,50), 3% de R$ 1.184,00 (R$ 35,52), e assim por diante.

No Banco Inter, a taxa de juros é de 2,02% ao mês (27,14% ao ano);

Banco do Brasil, 2,22% (30,15% ao ano), Banco Bradesco, 2,68% ao mês (37,38% ao ano),

Itaú Unibanco, 2,93% (41,40% ao ano) Caixa Econômica Federal, 2,04% (27,37% ao ano)

Creditas, 1,25% (16,06% ao ano)

Dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, obtidos em Agosto do ano passado.

 
 
 

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