ANEXO DA HISTÓRIA FICTÍCIA O SEGREDO DE MÜLLER DAVIS
- wanderleyramos27
- 3 de set. de 2021
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Urânio é um elemento químico da Tabela Periódica representado pelo símbolo U, cujo número atômico é 92 e pertence a família dos actinídeos.
Trata-se do elemento com o núcleo atômico mais pesado existente na natureza.
Os isótopos mais conhecidos do urânio são: 234U, 235U e 238U. Devido a radioatividade desse metal, sua maior aplicação está em gerar energia nuclear, através da fissão do seu núcleo. Além disso, o urânio é utilizado na datação de rochas e armamento nucelar.
Características do Urânio
É um elemento radioativo.
Metal denso de elevada dureza.
Dúctil e maleável.
Sua coloração é cinza-prateada.
É encontrado em abundância no estado sólido.
Seu átomo é altamente instável e os 92 prótons do núcleo podem ser desintegrados e formar outros elementos químicos.
Onde o Urânio é encontrado?
Na natureza, o urânio é encontrado principalmente na forma de minérios. Para explorar as reservas desse metal, é estudado o teor presente do elemento e a disponibilidade de tecnologia para realizar a extração e o aproveitamento.
Pela facilidade de reação com o oxigênio do ar, o urânio é normalmente encontrado na forma de óxidos.
Pode ser encontrado em diversas partes do mundo, sendo caracterizado como um minério comum, por estar presente na maioria das rochas.
As maiores reservas de urânio se encontram nos seguintes países: Austrália, Cazaquistão, Rússia, África do Sul, Canadá, Estados Unidos e o nosso.
As duas principais reservas são a de Caetité (Bahia) e a de Santa Quitéria (Ceará).
Por se tratar do mesmo elemento químico, todos os isótopos possuem 92 prótons no núcleo e, consequentemente, as mesmas propriedades químicas.
Embora os três isótopos apresentem radioatividade, a atividade radioativa é diferente para cada um deles. Apenas o urânio-235 é um material fissionável e, por isso, útil na produção de energia nuclear.
História do Urânio
Sua descoberta ocorreu no ano de 1789 pelo químico alemão Martin Kaproth, que lhe concedeu esse nome em homenagem ao planeta Urano, descoberto também por volta desse período.
Em 1841, o urânio foi isolado pela primeira vez pelo químico francês Eugène-Melchior Péligot através de uma reação de redução do tetracloreto de urânio (UCl4) utilizando potássio.
Apenas em 1896, o cientista francês Henri Becquerel descobriu que esse elemento possuía radioatividade ao realizar experimentos com sais de urânio.
A produção de energia ocorre pela fissão do núcleo de urânio-235. Uma reação em cadeia é produzida de maneira controlada e das inúmeras transformações que o átomo sofre, há a liberação de energia que movimenta um sistema de geração de vapor.
A água é transformada em vapor ao receber energia em forma de calor e faz com que as turbinas do sistema se movimentem e gerem energia elétrica.
Quando um núcleo maior sofre uma quebra, ocorre a liberação de grande quantidade de energia na formação dos núcleos menores. Nesse processo, ocorre uma reação em cadeia que é iniciada com um nêutron atingindo um grande núcleo e quebra-o em dois núcleos menores. Os nêutrons liberados nessa reação irão provocar a fissão de outros núcleos.
Ao ser atingido por um nêutron, o urânio-235 divide-se em dois núcleos menores e libera 3 nêutrons.
Na combustão do etanol, a energia liberada é de 98 KJ/mol. Diante disso, podemos perceber a magnitude desse processo, cuja energia produzida chega a ser praticamente um trilhão de vezes maior que uma reação de combustão.
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