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CALENDÁRIO MAIA- PESQUISA WIKIPÉDIA- PARTE 1 E 2- 29 de Jan.

O calendário maia mais significativo é o que leva em conta a existência de 260 dias no período que corresponde ao que conhecemos como ano. Ele é cientificamente conhecido como tzolkin, que aliado a um calendário de 365 dias,denominado haab,constitui o que se considera a roda calendária.

O calendário maia é um sistema de calendários e almanaques distintos, usados pela civilização maia da Mesoamétrica pré- colombiana, e por algumas comunidades maias modernas dos planaltos da Guatemala.

Vocabulário: Mesoamétrica __ cuja etmologia grega tem o significado aproximado de América intermediária) é o termo com que se denomina a região do continente americano que inclui aproximadamente o sul do México ( a partir de uma linha que parte do rio Fuerte e que se prolonga para o sul até os vales do bajío mexicano, rumando depois para o norte até o rio Pánuco), e os territórios da Guatemala, El Salvador e Belize,bem como as porções ocidentais da Nicarágua, Honduras e Costa Rica. Várias civilizações pré- colombianas entre as mais avançadas e complexas de toda a América desenvolveram-se aqui ao longo dos séculos anteriores à conquista espanhola do México,incluindo olmecas, teotihuacanos,astecas e maias. Trata-se de uma macrorregião cultural de grande diversidade étnica e linguística,cuja unidade cultural está baseada no que Paul Kirchhoff definiu como o complexo mesoamericano.


Estes calendários podem ser sincronizados e interligados, suas combinações dão origem a ciclos adicionais mais extensos. Os fundamentos dos calendários maias baseiam-se em um sistema que era de uso comum na região, remetendo pelo menos ao século VI (6) a.C.. Tem muitos aspectos em comum com calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas anteriores, como os zapotecas e olmecas, e algumas civilizações suas contemporâneas ou posteriores,como o dos mixtecas e o dos astecas. Apesar de o calendário mesoamericano não ter sido criado pelos maias, as extensões e refinamentos por eles efetuados foram os mais sofisticados. Junto com os dos astecas, os calendários maias são os melhores documentados e compreendidos.

Pela tradição da mitologia maia, como está documentado nos registros coloniais iucatecas e reconstruído de inscrições do Clássico Tardio e Pós- clássico, a deidade Itzamna é frequentemente creditada como tendo levado o conhecimento do sistema de calendários aos maias ancestrais,junto com a escrita em geral e outros aspectos fundacionais da cultura maia.

O mais importante destes calendários é aquele com período de 260 dias. Este calendário de 260 dias era prevalente em todas as sociedades mesoamericanas, e é de grande antiguidade (quase certamente o mais velho dos calendários). Ainda está em uso em algumas regiões de Oaxaca, e pelas comunidades maias dos planaltos da Guatemala. A versão maia é conhecida pelos estudiosos como tzolkin, ou Tzolk'in na ortografia revisada da Academia de Lenguas Mayas de Guatemala.[2] O tzolkin é combinado com outro calendário de 365 dias (conhecido como haab, ou haab'), para formar um ciclo sincronizado durando 52 haabs, chamado de roda calendárica. Ciclos menores de 13 dias (a trezena) e 20 dias (a vintena) eram componentes importantes dos ciclos tzolkin e haab, respectivamente.

Uma forma diferente de calendário era usada para manter registros de longos períodos de tempo, e para a inscrição da data de calendário (identificando quando um evento aconteceu em relação a outros). Esta forma, conhecida como calendário de contagem longa mesoamericano ou contagem longa, é baseada no número de dias transcorridos desde um ponto inicial mítico. De acordo com a correlação entre a contagem longa e os calendários ocidentais aceita pela grande maioria dos pesquisadores maias (conhecida como a correlação GMT), este ponto inicial é equivalente ao dia 11 de agosto de 3114 a.C. no calendário gregoriano proléptico, ou 6 de setembro no calendário juliano (-3113 astronômico). A correlação Goodman-Martinez-Thompson foi escolhida por Thompson em 1935 baseado em correlações anteriores de Joseph Goodman em 1905 (11 de agosto), Juan Martínez Hernández em 1926 (12 de agosto), e John Eric Sydney Thompson em 1927 (13 de agosto). Pela sua natureza linear, a contagem longa podia ser estendida para se referir a qualquer data no futuro ou passado distantes. Este calendário envolvia o uso de um sistema de notação posicional, em que cada posição significava um múltiplo cada vez maior do número de dias. O sistema numérico maia era essencialmente vigesimal (ou seja, tinha base numérica 20), e cada unidade de uma dada posição representava 20 vezes a unidade na posição que a precedia. Uma exceção importante foi feita no valor de segunda ordem, que em vez disto representava 18 × 20, ou 360 dias, mais próximo do ano solar do que seriam 20 × 20 = 400 dias. Deve-se contudo notar que os ciclos da contagem longa eram independentes do ano solar.

Muitas inscrições da contagem longa maia são suplementadas com uma série lunar, que fornece informações sobre a fase lunar e posição da Lua em um ciclo semi-anual de lunações.

Um ciclo de Vênus com 584 dias também era mantido, e registrava as ascensões heliacais de Vênus como estrela da manhã ou da tarde. Muitos eventos neste ciclo eram vistos como sendo astrologicamente não auspiciosos e perniciosos, e ocasionalmente as guerras eram iniciadas de forma a coincidir com estágios deste ciclo.

Outros ciclos, combinações e progressões de calendários menos prevalentes ou mal-compreendidos, também eram seguidos. Uma contagem de 819 dias aparece em algumas poucas inscrições. Conjuntos repetitivos de intervalos de 9 e 13 dias associados com diferentes grupos de deidades, animais e outros conceitos significativos também são conhecidos.

 
 
 

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