LENDA URBANA: CASO DE UM FALSO VAMPIRO _ FINAL
- wanderleyramos27
- 1 de jul. de 2022
- 5 min de leitura
Dois policiais que estavam no açougue no bairro do cúmplice do assassino, para entregar uma notificação de medida de restrição para um funcionário, eram amigos do Eduardo e de seu parceiro, no Facebook, entregaram-na quando ele voltou do frigorífico com uma bacia cheia de linguiça de porco e colocou na repartição do balcão que as últimas 12 estavam á mostra, ele assinou, devolveu a caneta, o policial repôs a tampinha, desejou-lhe um bom dia, repôs no bolso da farda, olhou para o parceiro, voltaram para a viatura, abriram as portas, sentaram-se, fecharam-nas, ele tirou a chave do bolso da calça, repôs na ignição, ligou o motor, saiu da vaga, foi ao endereço que Eduardo passou, estacionou, desligou o motor, esperou, o funcionário da mercearia chegou, estacionou no outro lado da rua, ele abriu a porta, desceu, foi até ele, o funcionário levantou a viseira do capacete, ele saudou e perguntou:
__ Qual é o seu nome?
__ Rodrigo.
__ É corintiano?
__ Sou. Você também?
__ Sim.
Tirou 2 ingressos do bolso traseiro e disse: __ Vou comemorar o aniversário de casamento realizando o sonho da minha esposa, de um passeio de asa delta, e o meu parceiro não pode quebrar a promessa de não ir aos jogos, enquanto não passar no Vestibular para Direito. Já tem ingressos pro jogo?
__ Meu ex amigo comprou e foi preso no motel com a minha esposa, por comprar um remédio abortivo!
__ Nossa! Que bom que ela não teve tempo de tomar! A filha da madrinha da minha esposa morreu ao cair da escada pra laje e fraturar o crâneo nos azulejos da piscina que o pai dele construiu para montar 4 times de Water Polo, a pedido do filho que está no último ano do curso de Educação Física, e hoje faria 20 anos!
__ Eu li sobre essa tragédia num jornal na recepção do consultório da minha cunhada dentista.
Franziu a testa e perguntou: __ Está me oferecendo os ingressos em troca de uma informação?
__ O meu amigo recebeu um bilhete anônimo, pra ele flagrar a esposa com o amante que mora nessa rua, e ele pediu a minha ajuda, porque entreguei uma intimação no açougue do Rômulo, e ele não vai chegar a tempo.
__ Deve ser o dançarino do clube feminino, que mora naquela casa com Ipê roxo, perto do muro.
Olhou as horas e perguntou: __ Vai pagar a massa de pastel pro seu amigo?
__ Claro.
Pôs os ingressos no bolso do uniforme do funcionário, tirou a carteira do bolso traseiro, abriu, tirou a nota de R$ 10,00, entregou-lhe, ele abriu a pochete, guardou, tirou o troco (R$3,10), entregou-lhe, o policial pôs no porta-moedas, fechou-o e a carteira, repôs no bolso, ele abriu o baú da moto, tirou a sacolinha com a embalagem, entregou-lhe, fechou-o, o policial voltou para a viatura, enquanto ele ligava o motor e voltava à esquina, olhou para os lados, abriu a porta, sentou-se, fechou-a, ligou o motor, saiu da vaga, foi à casa indicada, esperou, Eduardo e o amigo chegaram, ele estacionou atrás, desligou o motor, abriu a porta, desceu, virou-se, fechou-a, virou-se, olhou para os lados, foi até o portão menor, enfiou a mão na grade, pegou o chaveiro sobre o cavalete do relógio de água (dica da vidente), recolheu a mão novamente, experimentou duas chaves, destrancou e abriu-o com a 3ª, seu parceiro se aproximou, ele tirou-a, entraram, foram até o da varanda, ele destrancou e abriu-o com a 2ª, tirou-a, entraram, foram até a porta da sala, ele destrancou e abriu-a com a 1ª, encostou-a com a arara de porcelana, foram ao 3º quarto, ele destrancou e abriu a porta, acendeu a luz, viu o outro Fernando, que o casal homoafetivo estava procurando, ele acordou, olhou para eles, sentou-se, espreguiçou, calçou os chinelos, levantou-se, foi até a porta e perguntou: __ Onde ela estava?
__ Ela quem?
__ A minha sobrinha foi raptada quando entrou na casa do cafetão, acreditando que fosse o orfanato que a Ester cresceu (faz 9 anos Segunda-feira) e o falso taxista me trancou neste quarto pra eu não denuncia-lo!
__ Um sósia do seu xará foi assassinado e o dono desta casa hospedou o assassino, pra ele não deixar rastro da chegada ao Brasil!
Afastou-se, foi até as latas de plástico na bancada ao lado da pia, abriu a de arroz, viu o celular dele, sorriu, pegou-o, procurou, tirou a bateria e a tampa, repôs a da lata, voltou, enquanto encaixava a bateria e a tampa novamente, virou-o, pressionou uma tecla até o visor acender, esperou, ele entregou-lhe, Fernando digitou a senha, clicou em "Ok", esperou, a tela desbloqueou, ele viu a notificação das ligações perdidas, clicou no nome do amigo e em "chamando", pôs no ouvido, esperou, Bruno atendeu e ele o tranquilizou: __ Acabei de ser resgatado.
Acompanhou Eduardo e o parceiro, enquanto ouvia o Bruno comentando sobre o sonho que teve com ele e a sobrinha, o dono da casa chegou com o americano e o marido da Arlete, tentou retornar ao ver os amigos de Eduardo, atropelou um homem que pulou na rua, ao sair do meio do capim alto no lote, por não prever que ele mudaria de lado da rua, freou, desligou o motor, pôs as mãos no volante, esperou, o policial estacionou, seu parceiro abriu a 2ª porta, desceu, foi até o seu carro, abriu a 1ª, tirou a algema do bolso, acenou para o assassino, ele pôs a mão esquerda no volante e o policial a 2ª argola da algema no seu pulso e a 1ª no do cúmplice, o policial endireitou-se, abriu a 4ª porta, tirou a 2ª algema do outro bolso, afastou-se, Fernando desceu, juntou as mãos, ele o algemou, levou-o para a viatura, abriu a 3ª porta, Fernando sentou-se, ele fechou-a, sentou-se na frente, fechou a 2ª, esperou, seu parceiro abriu a 4ª, o assassino e o cúmplice sentaram-se, seu parceiro fechou-a, sentou-se na frente, fechou a 1ª, ligou o motor, apertou 2 botões, a 3ª e a 4ª travaram, ele esperou o Eduardo e o parceiro, foram à delegacia, enquanto Patrick estacionou, desligou o motor, tirou o celular do bolso, ligou e desbloqueou a tela, digitando a senha e clicando em "Ok", abriu a porta, desceu, clicou em "Telefone" e "contatos", procurou o número do hospital, clicou no nome e em "chamando", pôs no ouvido, esperou, a recepcionista atendeu, ele saudou, informou sobre o atropelamento, olhou para a placa no muro, informou o nome da rua, ela anotou, perguntou o bairro, ele leu na palma da mão esquerda, ela anotou, agradeceu-lhe pela ligação, se despediram, desligaram, ele repôs no bolso, virou-se, sentou-se, tirou a chave da ignição, desceu, virou-se, fechou a porta, afastou-se, ligou o alarme, pôs a chave no bolso, foi ao bar na outra esquina e até o balcão, tirou a carteira do bolso traseiro, abriu-a, tirou
R$ 900,00 Reais, entregou ao dono, ele conferiu, pôs no bolso da camisa, foi até o guarda-volumes, levantou um capacete, tirou as chaves, consertou-o, voltou, entregou-lhe, Patrick foi até a porta lateral, destrancou e abriu-a, saiu, virou-se, fechou-a, virou-se, foi até os quartos no quintal, no fundo, destrancou e abriu a porta do primeiro, acendeu a luz, viu a sobrinha do Fernando de quatro e o taxista ajoelhado atrás dela, olharam para ele, pararam de fazer sexo, levantaram-se, foram até as camas, pegaram a roupa nas cabeceiras, vestiram-se, enquanto ele esperava de costa para eles, viraram-se, sentaram-se, curvaram-se, calçaram as meias e os tênis, amarraram os cadarços e deram os laços, enquanto ele olhava para o balanço na árvore e se lembrava da infância, endireitaram-se, levantaram-se, foram até a porta, ele se afastou, eles saíram, ele voltou, fechou e trancou-a, tirou a chave, voltou ao bar, enquanto eles iam para o táxi perto do portão, devolveu ao dono, agradeceu-lhe, voltou para o carro, o veículo explodiu antes dele chegar nele e ele fez o sinal da cruz, agradecendo a sorte de escapar da tentativa de homicídio!
FIM
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