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COMO FUNCIONA O VÍRUS HIV - PARTE 1

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, encarregado por defender o organismo humano de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T- CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Existem 2 tipos de vírus HIV: HIV1 e HIV2

O vírus HIV é uma minúscula partícula esférica composta por material genético, proteínas e enzimas.

Ele entra no organismo através do contato direto do vírus presente no material contaminado com:

Mucosas (genital, anal, nasal, oral, ocular)

Portas de entrada na pele

Introduzidos por material pérfuro- cortante

Muitas vezes a infecção é causada por um único vírus.

Horas após o primeiro contato com a mucosa, o vírus HIV e as células infectadas atravessam a barreira da mucosa, infectando as células que se encontram ali, especialmente, mas não apenas, as células linfócitos CD4.

Quais são as células nas quais o vírus latente pode se esconder?

Células linfócitos CD4 ativas, ou seja, que estão correndo pelo sangue

Células linfócitos CD4 de repouso, que são células de memória de longa duração

Monócitos (célula de defesa)

Macrófagos (células de defesa)

Células dendríticcas (células de defesa)

Células progenitoras hematopoiéticas (dessas células se desenvolvem todas as células do nosso sangue)

Células do sistema nervoso (micróglias).

Como o vírus age no organismo humano:

Estratégia do Cavalo de Tróia

Assim que o organismo toma conhecimento de um agente invasor, várias células de defesa são enviadas para o local da invasão.

As células de defesa que "engolem" o vírus para metaboliza-lo e apresenta-lo para as células produtoras de anticorpos, acabam por inserir ainda mais o agente infeccioso dentro do sistema imune.

Com a chegada de mais células, tentando combatê-lo, acaba por aumentara replicação (reprodução) viral.

Como o vírus se multiplica

O vírus não consegue se replicar (multiplicar) sozinho.

Por isso ele pega carona na "fábrica" da célula do hospedeiro, entrando como um espião e fazendo com que a célula do hospedeiro trabalhe para fazer novos vírus.

Fase de Eclipse

Tempo entre o primeiro contato com o vírus e o o início da detecção do mesmo no sangue.

Esse período costuma durar 10 dias a partir da data da exposição.

Durante a fase de Eclipse, nenhum teste consegue fazer o diagnóstico do vírus.

A partir dessa pequena população de células infectadas, o vírus é disseminado inicialmente para os linfonodos locais.

Linfonodos ou gânglios linfáticos são estruturas que fazem parte de nosso sistema imune.

Têm um formato parecido ao de um ovo ou feijão e seu tamanho normal não passa de 1 cm de diâmetro.

Estão localizados em vários pontos estratégicos do nosso corpo. Por eles, passa toda a linfa.

Linfa é um fluído que concentra tudo o que sobra do metabolismo de nosso organismo.

Ela viaja através dos vasos linfáticos, sistema complementar às artérias e veias, saem de todos os órgãos e tecidos, passam pelos linfonodos e chegam às grandes veias.

Os linfonodos funcionam então como um filtro purificador da linfa.

É como um posto do exército, pois ao passar qualquer coisa ali que pode ser interpretada como ameaça, as células da defesa que ali ficam (como os linfócitos), acionam o alarme do sistema de defesa (sistema imunológico).

O vírus se espalha em número suficiente para estabelecer e manter a produção de vírus nos tecidos linfoides, além de estabelecer um reservatório viral latente, principalmente em linfócitos T CD4+.

 
 
 

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