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INTUIÇÃO FEMININA - 1º DE JULHO

A psicóloga Katia Larsen, especialista no assunto, explica que a intuição pode ser identificada com base em alguns indicativos que demonstram que aquela sensação veio, na verdade, do inconsciente.

"Taquicardia, borboletas no estômago, sensação de medo no coração e alteração no ritmo respiratório são alguns dos sinais que não devem ser ignorados. Mulheres têm uma sabedoria interna que ultrapassa nossa mente analítica. Ela vem do inconsciente e pode ser sentida no corpo pelas sensações corporais como um sinal para seguirmos adiante ou evitarmos alguma atitude ou decisão", conta.

Porém, é preciso se atentar ao fato de que transtornos psicológicos também podem ser a causa dessas sensações. "A diferença entre alguns desses sinais e ansiedade e estresse, por exemplo, é que são sinais passageiros. Assim, que percebemos e tomamos consciência do que está ocorrendo, eles se dissolvem. Nos transtornos psicológicos, os sintomas não desaparecem, eles se intensificam", explica a psicóloga.

É como se a intuição envolvesse uma sensação mais sutil do que perturbadora. O diagnóstico de um transtorno de ansiedade, por exemplo, é dado quando uma lista de sintomas com determinada frequência e intensidade é apresentada, o que é bem diferente de sinais leves e transitórios que o nosso corpo apresenta para nos conectar com as informações da nossa sabedoria interna, explica Katia.

Segundo a especialista, todas essas sensações pessoais originárias do nosso inconsciente podem ficar ainda mais intensas no período menstrual. Alguns estudos comprovam a relação entre a variação dos hormônios femininos e os neurotransmissores como a noradrenalina e serotonina, que são os moduladores do humor, do bem- estar e do estado de relaxamento.

"O aumento da sensibilidade nos períodos de menstruação (TPM) abrem a possibilidade da mulher de se escutar mais, pois naturalmente seu corpo pede um certo recolhimento. A intuição está sempre lá, independentemente da oscilação hormonal, mas a sensibilidade corporal pode nos colocar mais atentas ao que está ocorrendo ao nosso redor", revela a psicóloga.

Mas afinal de contas, por que as mulheres são mais sensíveis a essas sensações? De acordo com Katia, o corpo da mulher tem ciclos como a natureza e ritmos como a lua, a cada 28 dias. Esses ciclos geram transformações de humor que mexem com a psique feminina, abrindo para um estado mais sensível e vulnerável, que a torna mais receptiva a essa função.

Os homens também são capazes de ser intuitivos, uma vez que a intuição é um traço psíquico do ser humano; entretanto, precisam se render à sensibilidade, à natureza e ao fluxo da vida, coisa que a cultura machista não os permitiria fazer.

A psicóloga afirma que essa personalidade tátil pode variar. "Todas as funções psíquicas se comunicam em maior ou menor grau. Algumas pessoas são mais mentais, outras já são mais sensoriais. Podemos equilibrar nossas funções psíquicas para que ativemos as menos dominantes através de práticas, meditações, arte, etc", afirma.

Nem sempre surgem de imediato as respostas concretas. "Podemos tomar como referência o universo dos animais como o instinto e o universo vegetal como a sabedoria das árvores de uma floresta, que prevê a destruição da sua espécie e cria formas de preservação natural. Somos partes dessa natureza, nossa natureza humana com consciência", explica.

 
 
 

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