LENDA URBANA: CONTATO IMEDIATO _ PARTE 1 _ 16 DE OUTUBRO (DOMINGO)
- wanderleyramos27
- 16 de out. de 2022
- 3 min de leitura
Atualizado: 19 de out. de 2022
Nicolas era um rapaz tímido, pacato, e sem ambição: Não invejava a vida dos filhos dos seus patrões, que os visitavam antes das viagens para pegarem as folhas de cheques endossados e nominais (no nome de hotéis e lojas), para pagarem as diárias e compras sem necessidade, na nossa opinião, além do cartão de crédito adicional para gastos menores, escolhendo a opção "Débito", já que as ações reservadas para eles lhes dão direito à participação nos lucros reais (o quanto sobra para os pais deles depois do pagamento das mercadorias aos fornecedores, os fretes dos caminhoneiros, para o gasto com diesel, mais R$ 5,90 por quilômetro rodado, e as taxas de entrega, para os lanches, refeições e diárias baratas nos hotéis na beira de estrada).
Um dia, a vida perfeita de Nicolas foi "destruída", por causa de falsos amigos deles, que não se importam com as consequências de um trabalhador desempregado injustamente!
No início do seu turno, às 19 h, de 14/07/2019, 6 chegaram alterados pelo uso de entorpecentes, 2 aproveitaram a distração de 2 clientes que assistiam um relatório do pregão de ações de empresas na Tokyo Stock Exchange (TSE/TYO), que abre às 9 h da manhã e fecha às 15 h, para realizarem o famoso fetiche conhecido como "rapidinha" no estacionamento no subsolo, enquanto um caminhoneiro não chegava para descarregar as mercadorias, e obviamente, eles não sabiam o horário de chegada dele, subiram pelo elevador de carga para não serem flagrados e entraram no banheiro novamente, 1 deles entrou no último reservado para pegar de volta a pasta atrás da porta, se abaixou, abriu-a, procurou o celular, não achou, deduziu que foi furtado, fechou-a, pegou-a, levantou-se, foi até a pia dos lavatórios, pôs nela, abriu a 12ª torneira, lavou as mãos, fechou-a, foi até o porta-papel-toalhas, tirou duas folhas, enxugou-as, jogou no tambor de lixo, voltou, pegou a pasta, voltou à mesa reservada pelo loiro de olhos azuis, pôs na 4ª cadeira, endireitou-se, sentou-se na 3ª e ele perguntou: __ O que houve?
__ Alguém furtou o meu celular!
O do Nicolas tocou, todos olharam, ele tirou-o do bolso, ligou e desbloqueou a tela, digitando a senha e clicando em "Ok", a coincidência do mesmo modelo causou a injustiça, o empresário acreditou na acusação, o obrigou a entrega-lo, para não ligar para o amigo policial e aceitar a participação de grupos de apoio na clínica de reabilitação que ele é colaborador, para jogadores compulsivos, para ser readmitido após a 24ª lista assinada, fotografada e enviada pelo voluntário que faz a chamada, Nicolas foi em casa de táxi para buscar o carnê de prestações para comprovar a inocência, se deparou com um ladrão em seu quarto, sofreu uma tentativa de homicídio, para não correr à sala e ligar para o 190, acordou em um quartinho no fundo de um galpão fechado pela Vigilância Sanitária, sentou-se depressa, sentiu tontura, fechou os olhos por um tempo, abriu-os, olhou para a porta, ela abriu, um alienígena entrou, saudou e perguntou: __ Sentiu tontura por se sentar depressa?
__ Sim.
Teve um lampejo do tiro, levantou a camisa, olhou para a bandagem (faixa de tecido, geralmente de algodão ou linho) no peito direito, consertou-a, olhou para ele novamente e perguntou: __ Onde estou?
__ No quarto no fundo do galpão onde um ex vigia que hospedou o meu bisavô trabalhava, na década de 1940.
Ele franziu a testa e perguntou: __ Por que não estou no hospital?
__ Porque eu não teria permissão para extrair a bala e cauterizar o ferimento, para evitar uma infecção!
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