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LENDA URBANA: DETETIVE POR UM DIA _ PARTE 1 _ 20 DE DEZEMBRO (TERÇA-FEIRA)

Atualizado: 20 de nov. de 2023

Tudo começou quando Abigail foi ao escritório de um detetive particular para a patroa, para buscar o envelope com as fotos que o profissional revelou para confirmar suas suspeitas de adultério, do americano que se casou com ela para não revelar para a família a sua orientação sexual, antes de dar continuidade à linhagem de seu tataravô, Giuseppe Lorenzo Marino, que salvou a vida do tataravô materno e seus 3 filhos (tios-bisavôs dele), na Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), tendo um casal de filhos com ela, ou duas filhas, já que depende do momento de concepção (gameta x com o gameta x, dá mulher). No caso de menino, o homem doa o gameta y, para obter um bebê com o cromossomo XY.

Uma curiosidade: O nome Giuseppe teve seu ápice no nosso país entre 1870 e 1960, durante o período conhecido como "imigração italiana", onde as pessoas daquele país, viajavam em embarcações, rumo ao Brasil, em busca de novas oportunidades. A primeira região a receber esses imigrante foi o estado de São Paulo, devido ao forte comércio de café, altamente lucrativo naquela época. Consequentemente, é nesse estado onde encontramos o maior porcentual de pessoas registradas com esse nome, atualmente: 764 de 1.640 pessoas, em 15 estados! No último lugar, Rio Grande do Norte, há 16, 4 a menos que em Goiás, 23 no Pará, 26 no Distrito Federal (12º lugar), etc. No meu estado, Minas Gerais (5º lugar), há 91 homônimos!

Devido o costume da secretária de Gilberto, de sair do seu balcão para descer ao 3º andar, para "namorar escondido", seu patrão foi vítima de tentativa de homicídio, e ela não pôde descrever o assassino para o policial que anotou o nome completo e o endereço, para avisar a esposa, e a vítima ser levada para o hospital, para a extração das balas e a internação imediata na UTI, para ela respirar por aparelhos! Abigail estranhou a sua ausência, mas como o elevador estava fechado para manutenção, ela desistiu de descer ao térreo novamente para usar o banheiro social (os outros estavam em reforma), abriu a porta do escritório, entrou, virou-se, fechou-a, virou-se, foi ao banheiro, abriu a outra, entrou, virou-se, fechou-a, virou-se, foi até o vaso, a secretária subiu em 2 minutos, voltou ao balcão, a viu abrindo a porta do escritório e saindo, ela virou-se, fechou-a, virou-se, assustou-se com a secretária, foi até o balcão, saudou e perguntou: __ O senhor Gilberto vai demorar?

__ Eu não o vi saindo. Quer deixar recado?

__ A minha patroa me pediu para buscar as fotos que ele revelou e entregar o comprovante bancário.

Ela foi até os armários, abriu o zíper do bolso do colete, tirou a cópia da chave, destrancou e abriu o 3º, com o número da sala comercial, viu o envelope, tirou-o, leu o nome e perguntou: __ Fabiana Oliveira Brito?

__ Sim.

Ela fechou e trancou-o, tirou a chave, repôs no bolso, fechou o zíper, voltou, entregou-lhe, Abigail agradeceu-lhe, pôs na bolsa, fechou-a, voltou ao corredor das escadas, o elevador de serviço abriu, ela olhou, um carteiro saiu, ela foi até ele, respondeu a saudação, deu 4 passos, entrou, virou-se, ficou surpresa pela foto que ele tirou dela, virou-se, apertou a letra "T", o elevador fechou, desceu ao térreo, enquanto ela olhava para a chave de um carro no canto, abriu, ela foi até ele, curvou-se, pegou-a, endireitou-se, virou-se, voltou, saiu, foi até a porta de madeira, abriu-a, saiu, virou-se, fechou-a, virou-se, olhou para o carro estacionado na sombra de um Ipê amarelo, de um sobrado (casa com 2 andares) e para a esquina, um ônibus virou-a, foi ao ponto na próxima, ela atravessou na faixa para pedestres, rodeou, desligou o alarme, deu 3 passos, abriu a porta, sentou-se, pôs a chave na ignição, fechou a porta, usou o cinto de segurança, ligou o motor, deu ré até a esquina, enquanto olhava para o retrovisor, virou à direita, foi à padaria, estacionou, desligou o motor, tirou o cinto de segurança, abriu a porta, tirou a chave da ignição, desceu, virou-se, fechou e trancou-a, tirou a chave, pôs no bolso, virou-se, olhou para os lados, entrou, foi até o balcão, respondeu a saudação, pediu um Sonho (aquele bolinho redondo, fofinho, com recheio de creme de baunilha), abriu a bolsa, tirou a carteira, abriu-a, procurou e tirou a nota de R$ 5,00 Reais, entregou à funcionária, ela foi até o caixa, pôs na divisória indicada, tirou o troco (R$ 2,00 Reais), voltou, entregou-lhe, Abigail abriu o porta-objeto, pôs as moedas, fechou-o e a carteira, repôs na bolsa, ela pegou um guardanapo, foi até a repartição do meio, do balcão, abriu-a, tirou o Sonho, fechou-a, voltou, entregou-lhe, Abigail agradeceu-lhe, voltou para o carro, enquanto comia e olhava para os lados, tirou a chave do bolso, destrancou e abriu a porta, tirou-a, sentou-se, repôs na ignição, fechou a porta, usou o cinto de segurança, ligou o motor, saiu da vaga, seguiu em frente e Gilberto comentou: __ O sonho tem origem em 1756, durante períodos de guerra na Prússia.

Ela olhou para o retrovisor interno, não o viu, ele se tele transportou para o banco da frente e continuou:

__ O criador foi um ajudante de padeiro, que havia sido recrutado para a guerra. Contudo, após muito treinamento, perceberam que o garoto não tinha muito talento para as batalhas e, assim, acabou retornando à padaria. De fato, o período de treinamento o inspirou, e ele teve a ideia de usar os moldes das bolas de canhão para criar um doce. Em vez de colocar a massa para assar, resolveu frita-la. Assim, surge o doce que conhecemos como sonho. A princípio, o nome dado foi Berliner, para homenagear a cidade de Berlim. Essa receita logo chegou em Portugal com o nome de Bola de Berlim. Rapidamente ganhou fama e se espalhou por vários países. Sendo que, em cada país, houveram adaptações à receita e aos recheios. Assim como, nos Estados Unidos, ele se transformou na rosquinha que conhecemos como Donuts, na Itália ele se chama Krapfen, e na Argentina e no Uruguai chama-se Borlas de Fraile. Ele chegou ao Brasil em torno da década de 1920, aqui em São Paulo. A fim de aproveitar as sobras das massas dos pães doces, os padeiros começaram a produzir as bolinhas fritas e recheá-las. Tradicionalmente, o Berliner era feito com frutas vermelhas. Já por aqui, ele ganhou o recheio de creme de baunilha polvilhado com açúcar por cima. (Considerada uma combinação perfeita, como resultado, carinhosamente deram o nome de sonho para a versão brasileira).

 
 
 

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