LENDA URBANA: O SEGREDO DE ALEX - PARTE 6
- wanderleyramos27
- 14 de jan. de 2022
- 5 min de leitura
Atualizado: 15 de jan. de 2022
Continuação do diálogo:
__ Onde fica essa vila?
__ Em um arquipélago na costa de El Salvador. Mike e a patroa estão na 53ª, indicada em algarismo romano na placa. Mas entre as 80, 1 é habitada pelos mutantes e a vampira tem o hábito de troca-la pela da ilha que você quer chegar, pra procura-lo, pra "se alimentar de você". Eu não acredito em vampiros, mas nunca fui conferir, por causa das areias movediças e das cobras que ficaram famosas pela série de filmes: Anaconda! Os caçadores de lendas que partiram com essa missão de fotografarem-nas para provarem que elas vivem em tal ilha indicada por um náufrago, nunca retornaram!
Ava franziu a testa e perguntou: __ Ele escreveu um livro contando suas memórias dos meses que ficou desaparecido?
__ Sim: Foram 11 meses, 16 noites e 3 horas de solidão e alucinações com uma mulher também desaparecida 33 anos antes, ao tentar realizar o sonho de ser a primeira piloto de seu povo, pra serem registrados pelo Censo pela primeira vez, como ela almejava e registrou essa vontade no diário!
__ A que horas vai sair o ônibus para o aeroporto? __ Alex perguntou.
__ Às 22:30 h. Vou com você até o hotel, você janta, sobe e espera na porta de uma suíte.
__ Ok.
Na tarde seguinte, ela chegou em São Salvador (capital de El Salvador, na América Central) às 16:30 h, foi ao bar, viu um moreno de olhos verdes assistindo a futebol, se aproximou e perguntou: __ Tem fogo?
__ Claro.
Ela o acompanhou até o fusca branco, ele abriu a porta direita, ela sentou-se, ele fechou-a, rodeou, abriu a esquerda, sentou-se, fechou-a, tirou a chave do bolso, pôs na ignição, usaram o cinto de segurança, ele ligou o motor e a rádio, foi à floresta à Oeste, enquanto comentava sobre a geografia do país (El Salvador é banhado pelo Oceano Pacífico, a sul, faz fronteira com a Guatemala, e as Honduras, a norte e a leste), e culturas indígenas que manifestam-se nas danças, narrações e costumes, produto da mistura entre o indígena e o espanhol, desceu a trilha pararam perto da linha de trem, ele tirou o controle do bolso,, abriu um portal, passaram, ele virou-se, fechou-o, repôs no bolso, virou-se, seguiram em frente, enquanto ela observava as casas, coqueiros, bananeiras, cafezais, canaviais,, feijoeiros, etc, e as rodas para gerar eletricidade, e ele perguntou: __ A cidade é bonita?
__ Muito! Do que são as usinas?
__ Álcool, biocombustível, gás e energia.
15 de Janeiro
__ E aquelas rodas?
__ São para gerarem energia. A água da chuva enche pequenos recipientes, que servem como baldes, contidos na roda. O balanço gerado pelo peso dos recipientes cheios e vazios faz com que o círculo gire para produzir energia. A força é captada por um gerador. Aquelas encostadas no rio são do tipo sobre axial,, como você verá em Vancouver um dia, se visita-la para conhecer o cenário da série Smallville e Teen wolf. Elas possuem pequenas caixinhas montadas diagonalmente na roda superior. A água é conduzida por um canal e derramada na parte alta da roda, como se estivesse caindo em uma fonte, de modo a encher as caixinhas a medida que estas passam pela parte alta da roda, isso faz com que um dos lados da roda fique pesado e faça a roda girar. Este tipo de roda extrai principalmente a energia potencial da água uma vez que faz o aproveitamento deslocamento da água de um ponto mais alto para um ponto mais baixo.
Apontou para o 2º modelo e explicou: __ Na rodas do tipo sub axial, a água passa por baixo do eixo da roda, a qual possui aletas que ficam em contato com a água da corredeira do rio, ou do canal. As rodas sub axiais extraem principalmente a energia cinética, uma vez que aproveitam a velocidade da água.
Apontou para o moinho de água e explicou: __ Um moinho de água é qualquer tipo de mecanismo capaz de aproveitar a energia cinética da movimentação das águas, e que permite moer grãos, irrigar grandes arrozais, drenar terras alagadas e até gerar eletricidade. Há centenas de anos que o movimento da água é usado nos moinhos. A passagem da água faz mover rodízios de madeira que estão ligados a uma mó (pedra redonda muito pesada). Esta, mói o cereal (trigo, milho, cevada, aveia, etc), transformando-o em farinha. Estas são as estruturas mais primitivas conhecidas de aproveitamento da energia cinética das águas dos rios e ribeiros. Modernamente, certas corredeiras e quedas d'água provisórias, onde eram instalados esses moinhos, são usadas para produzir energia elétrica. Quando chove nas colinas e montanhas, a água desce para os rios que se deslocam para o mar. O movimento ou a queda da água contém energia cinética e energia potencial que pode ser aproveitada como fonte de energia. Normalmente constroem-se diques que param o curso da água acumulando-a num reservatório a que se chama de represa. Noutros casos, existem diques (açudes) que não param o curso natural da água, mas obriga-se a passar por um desvio que a leva até o moinho.
__ E aqueles moinhos de ventos? Para que servem?
__ Para moer os cereais, depositando os grãos na folga existente entre o poiso e o corredor. A rotação do corredor fricciona os grãos contra o poiso, esmagando-os repetidamente até que, lentamente, se transformem em farinha, sendo este o nome atribuído ao pó a que é depositado numa caixa com fundo em cone ou pirâmide invertida, denominada tegão, à qual se liga uma calha que conduz o grão para o olho do moinho e o deposita na folga entre o poiso e o corredor. A energia centrífuga provocada pela rotação do corredor faz com que o grão ( e o produto da sua moagem) se desloque desde o olho até a circunferência da mó, onde é recolhido já em farinha.
__ Legal. Em que ano foi fundada a comunidade?
__ Em 1.764: Há 251 anos. E de acordo com os pesquisadores, os maias sumiram entre os anos 850 e 925, que coincide com o período de seca, e ruiu a maior parte das cidades maias localizadas na região sul, no atual território da Guatemala e Belize. Depois desse período, a civilização (maia) não se recuperaria nunca mais.
Contudo, na região norte da península de Iucatã, a civilização, longe de cair, começou a florescer. Foi aí que os pesquisadores se perguntaram por que o sul se paralisou por causa da mudança climática e o mesmo não ocorreu com o norte. Embora haja muitas hipóteses, o novo estudo traz uma nova compreensão sobre quando e como a civilização maia chegou ao fim.
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