LENDA URBANA: O SEGREDO DE EMILY DAVIS _ PARTE 7

Continuação do diálogo:

__ Nasci em 04 de Julho, à 00:05 h (Meia-noite e cinco), e o trabalho de parto durou 7 horas e 45 minutos: Começou às 17:20 h, e ela estava no banco, sacando dinheiro para pagar a filha da vizinha que pintou a faixa, me dando boas-vindas, para ela pagar o material e os R$ 25,00 que devia à manicure, pelos 2 pares de brincos que comprou na revista que ela levava para o salão da madrinha: Abateu R$35,00, com a escova que fez na cunhada, para ela ser testemunha no casamento da irmã caçula.

__ Por que sua mãe abriu mão de você? __ o gordo perguntou.

__ Ela passou a gravidez acreditando que engravidou do carcereiro que liberou a visita íntima na penitenciária fora da data anotada no caderno com os nomes dos cônjuges, namorados e noivos! Na época, não existia a opção de coleta de material genético para o envio para o laboratório em Los Angeles, e ela estava proibida de retornar ao seu país para tirar a dúvida, obviamente! Mas ela não contou que o motivo da deportação foi a participação no assalto ao banco, se foi ela quem o pai do seu parceiro viu na ala feminina.

__ As fotos dos imigrantes deportados nos anos 90 estão no Arquivo Morto, e posso checar para você, se for o seu sonho conhecer o seu pai biológico.

__ Tomara que não seja o ex carcereiro!

__ Podemos contar com a sua ajuda? __ o magro perguntou.

__ Sim. A Emily tem o sonho de ser atriz pornô na Europa, e poderia ser vítima da quadrilha, se o agente do FBI estiver certo!

Ele tirou o estojo dos óculos do bolso, entregou-lhe, Müller pôs no dele, ele tirou o ponto eletrônico do bolso da farda, curvou-se, colocou-o na parte interna do seu ouvido esquerdo, endireitou-se, tirou o cartão do outro bolso (direito), entregou-lhe, Müller viu a expressão "Júnior", pôs no outro bolso, ele desejou-lhe boa sorte, Müller agradeceu-lhe, eles voltaram para a viatura, olharam para a esquina, uma

, clandestino virou-a, se assustou ao vê-los, se despediu de alguém, desligou o celular, repôs no bolso traseiro da saia, voltou correndo, eles entraram, sentaram-se, fecharam as portas, o gordo ligou o motor, manobrou, foi atrás dela, Müller se despediu de Diana, foi à agência de táxi, na outra esquina, o negro venceu a partida de xadrez, olhou para ele, levantou-se, foi até o porta-chaves, pegou a do seu veículo, foi até ele, no quintal da oficina ao lado, desligou o alarme, deu 5 passos, abriu a 1ª porta, sentou-se, pôs a chave na ignição, olhou para o mecânico, fechou a porta, ligou o motor, saiu da vaga, voltou à agência, estacionou, Müller abriu a 4ª porta, sentou-se, fechou-a tirou o papel de bloco de anotação do bolso, curvou-se, entregou-lhe, ele leu o nome da rua e do bairro, devolveu, Müller endireitou-se, repôs no bolso, usou o cinto de segurança, ele ligou o taxímetro e a rádio, levou-o, enquanto conversavam sobre a edição do Rock in Rio, que se iniciou em 2 de Setembro e encerrou no dia 11 (7 dias para 140 apresentações, com um público de 700 mil pessoas, 300 horas de música e milhares de fotos na Cidade do Rock), teve a falta de sorte de "ficar preso" num congestionamento a 300 metros da entrada da vila na beira da estrada, Müller decidiu continuar à pé, pagou os US$ 5,50 da bandeirada e os 2,2 km que ele percorreu (US$ 3,50 a cada meio quilômetro e US$ 0,50 nos 200 metros), recebeu US$ 7,00 de troco, dos US$ 20,00 que entregou-lhe, devolveu 1 moeda de US$ 0,25, pediu o jornal, endireitou-se, guardou as 4 (1 de US$ 1,00 Dólar), fechou o porta-moedas, pôs a nota entre as de US$ 10,00 Dólares, fechou a carteira, repôs no bolso traseiro, curvou-se, ele entregou-lhe o jornal, Müller endireitou-se, abriu a 4ª porta, desceu, virou-se, fechou-a, virou-se, olhou para os lados, atravessou o gramado entre as duas estradas e as duas pistas depressa, deduzindo que o outro taxista chegaria no trecho que ele estava em 20 segundos, nos 500 metros de distância, desceu a escada de acesso à vila, esperou um furgão da Sky passar, desceu os últimos degraus, atravessou a primeira rua do bairro, foi ao endereço da sogra, viu um caminhão de mudança chegando no outro cruzamento e virando à direita, para entrar na rua do pequeno edifício, de 5 andares, olhou para o vizinho dela que estava aparando a grama, atravessou a rua, foi até ele, saudou e perguntou: __ Era a mudança dos meus sogros?

__ Sim.

__ Ela deixou com o senhor o novo endereço?

__ Eu fui o motivo deles se mudarem.