LENDA URBANA: ONDE ESTÁ VALENTINA? _ PARTE 1 _ 30 DE JANEIRO (SEGUNDA-FEIRA)
- wanderleyramos27
- 30 de jan. de 2023
- 4 min de leitura
Atualizado: 7 de out. de 2023
Segundo uma pesquisa desenvolvida por John Edgar Browning, estudante da Universidade do Estado da Louisiana, os vampiros da vida real, são pessoas que possuem uma condição que os faz beber sangue, tanto de humanos como de outros animais. Conforme a pesquisa, foram encontradas 50 pessoas em Nova Orleans que se dizem vampiras, pois elas são portadoras dessa condição. Além disso, de acordo com a Atlanta Vampire Alliance, existem 5 mil vampiros em toda a extensão dos Estados Unidos!
Em Maio (do ano passado), Patrick voltou a trabalhar, como detetive particular, após a 2ª dose da vacina contra a Covid-19, e perguntou à nova cliente: __ Você realmente acredita que eles existem?
__ Eles não são apenas personagens fictícios: Eles são reais e vivem em sociedade. __ ela respondeu.
Ele descruzou os braços, maximizou um vídeo no YouTube, que ele estava assistindo, de um clipe do relacionamento entre Damon e Helena Gilbert e ela continuou: __ Mas não é necessário criar pânico, porque essas pessoas não saem por aí rasgando a jugular das suas vítimas e bebendo até a última gota de sangue!
Riu e sua meia-irmã explicou: __ Elas têm uma condição chamada Síndrome de Renfiel, que é conhecida como vampirismo, que consiste em um distúrbio psicológico cujos portadores sentem um desejo exacerbado de ingerir sangue! O primeiro diagnóstico conhecido dessa doença remonta no século XVIII (18), quando a cidade de Kisilova, no Sacro Império Romano-Germânico, foi atacada durante 8 dias por um homem chamado Petar Blagojevi´c, que mordeu e bebeu o sangue de 9 pessoas. Na época, após a publicação desse caso nos jornais, se espalhou pela Europa oriental como uma epidemia.
__ Na atualidade, eles não agem dessa forma: Tudo é feito por meio de pequenas incisões, feitas por médicos ou profissionais de saúde, em partes mais macias do corpo de pessoas voluntárias, que assinam um termo atestando que estão participando de tudo por livre e espontânea vontade, depois, claro, de se sujeitarem a exames para investigar possíveis problemas de saúde, como a Hepatite B, que é transmitida pela transfusão de sangue ou relação sexual desprotegida. Outra curiosidade, é que nem todos são góticos (se vestem de preto) e não é uma obrigação: Apenas 35% escolhe essa cor no dia-a-dia. Essa necessidade por sangue se chama Hematomania. Apesar de a maioria das coisas da ficção sobre vampiros serem mentirosas e exageradas, a descrição da sede por sangue é real. A Hematomania realmente causa uma sensação parecida com a vontade de beber água, mas diferente, mais intensa, que só é contornada com o sangue humano. Quando uma pessoa com essa condição tenta negar essa vontade, pode até disfarçar com sangue de animais por um tempo, mas a coisa se intensifica à medida que a abstinência aumenta! Dizem que são, praticamente, os mesmos sintomas da falta de drogas em um dependente químico que é obrigado a ficar sem elas, numa clínica! Eles se sentem satisfeitos com alguns goles de sangue durante a semana. Ninguém precisa morrer para um vampiro "matar a sede"!
__ Serem chamados de vampiros pode ser prejudicial para os grupos que dão vazão à Hematomania. Isso porque, o que as pessoas entendem por vampirismo, criado por Hollywood, e o que realmente acontece dentro desses grupos, são completamente diferentes, como ela mencionou. É por isso que raramente eles contam sobre suas práticas e não costumam ser verdadeiros nem com médicos ou psicólogos de fora de seus grupos.
__ Acha que a Valentina se integrou a esse grupo? __ Patrick perguntou.
__ Não é impossível, já que ela é descendente de uma ex prostituta de Nova Orleans, que desapareceu em 13/05/1.865 e foi dada como morta, pelo Xerife, após o prazo de 30 dias para a conclusão do inquérito!
__ Um ano após a transformação dos irmãos Salvatore!
__ Sim. Ela herdou os traços da Valentina e descobriu o motivo da mãe de colocar esse nome nela.
__ Quando ela fez essa revelação?
__ Ela achou um Camafeu quando caminhava pela Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, e a maré o trouxe para a areia, fotografou e enviou para a mãe e ela contou que a bisavó, trineta da Valentina, perdeu quando vinha para o Brasil de navio, em 1.936, e sempre manteve a esperança de um dia esse milagre acontecer! Não existem dados concretos sobre o número de descendentes de italianos no Brasil, visto que o censo nacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não questiona a ancestralidade do povo brasileiro há várias décadas. No último censo, realizado em 1940, 1.260.931 brasileiros disseram ser filhos de pai italiano, enquanto que 1.069.862 disseram ser filhos de mãe italiana. Os italianos natos eram 285 mil e os naturalizados brasileiros, 40 mil. Portanto, italianos e filhos eram pouco mais de 3,8% da população do Brasil naquele ano. Em 1.925, o governo da Itália havia estimado que italianos e descendentes eram apenas 6% da população brasileira e 15% da população branca. A grande maioria dos ítalo-brasileiros está no Sul e no Sudeste, mas há ítalo-brasileiros também em outras regiões do país, em especial, o Mato Grosso do Sul. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, alguns ítalo-brasileiros ainda falam italiano e outros dialetos regionais da Itália, mas os mais jovens costumam falar apenas o nosso idioma.
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