LENDA URBANA: QUEM É O PAI? - FINAL
- wanderleyramos27
- 23 de mai. de 2022
- 5 min de leitura
Em 05 de Dezembro, ela deu a luz a uma menina, de olhos azuis, como o Ryan, Carlos Roberto mudou a afeição de felicidade pelo nascimento, a obstetra e as duas enfermeiras olharam para ele para dar os Parabéns, hesitaram, ele saiu da sala de parto depressa, foi à cantina, bebeu um copinho de café, enquanto assistia ao final do filme de comédia Nove Meses, lançado em 12/07/1995, interpretados pela atriz Julianne Moore e Hugh Grant, que o seu personagem, Samuel Falkner, terapeuta de crianças, não fazia planos para ter filho, mas sua esposa Rebecca Taylor lhe dá a boa notícia de que ele seria pai, acreditando que ele ficaria bastante feliz com a ideia, e infelizmente, as brigas desnecessárias colocam em risco o seu relacionamento, quando ele decide deixar de lado o seu orgulho, após assistir a fita da ultrassonografia (se emociona ouvindo as batidas do coração do bebê) e ir atrás dela na casa de seus novos amigos, Martin e Gail, que têm três filhos, mas ela não quer aceitar o seu pedido de perdão, "seu pai" chegou apressado, com roupa de trabalho (mecânico), foi até ele, perguntou se o filho já nasceu, ele não esconde a frustração, informa sobre o detalhe que não esperava, enquanto se dirigiam à mesa em que estava a garrafa de café, para ele pegar mais um copinho e oferecer ao "pai" e perguntou: __ O que eu faço agora?
__ Eu não tenho dúvidas de que isso aconteceu para você saber a verdade sobre a sua origem!
Viraram-se, para se olharem nos olhos e "seu pai" revelou: __ A sua "mãe" foi barriga solidaria, mas a melhor amiga que lhe pediu o favor para "salvar o casamento dela" foi declarada morta 7 dias após o registro de desaparecimento, por causa da roupa que ela estava usando ter sido encontrada debaixo de um barco velho que ficava à beira da margem do rio que os turistas atravessam para a Ilha do Prumirim, em Ubatuba, a 800 metros da capital (paulista) e da quantidade de sangue seco na camisa de Carnaval, de 1.998, e por isso, a Helena decidiu te registrar, já que te gerou. E como eu sempre usava o falho método do coito interrompido, não duvidei da paternidade, até Outubro do ano passado, quando chegou pelos Correios uma carta extraviada há 11 anos, quando ainda morávamos em Várzea Paulista e uma distração da remetente que errou o nome da rua de uma casa de mesmo número, e a moradora guardou, acreditando que foi traída pelo "falecido marido"! Imagina a minha surpresa ao saber que o meu xará morava 3 ruas atrás da minha casa onde cresci e mudei com meus pais antes do aniversário de 12 anos!
__ Que rua ela devia ter anotado no verso do envelope?
__ Rua Dom Pedro II. E ela confundiu com Dom Pedro I (Primeiro), por causa do final do nome que estava no envelope da carta que a minha mãe enviou para a nossa madrinha, para nos visitarmos no aniversário de 15 anos da "sua tia". Mas o filho dela guardou no bolso em vez de deixar na mesinha de telefone, ela lavou a calça, borrou a anotação e ela deduziu que morávamos na 2ª opção.
Roberto Carlos franziu a testa e perguntou: __ Por que a viúva decidiu enviar a carta para o endereço certo?
__ Porque o meu xará reapareceu, após a alta na clínica para alcóolatras, desfez o mal- entendido (outro xará faleceu com apenas a 2ª via da certidão de nascimento no bolso e o médico de plantão informou ao repórter responsável pela seção de óbitos) e o comprador da nossa casa descobriu o nosso endereço quando recebeu a cópia do documento do Pálio que vendi pra ele para dar entrada no Ônix, 4 dias antes do "passado bater à porta"!
Tirou o celular do bolso, ligou e desbloqueou a tela, formando a letra "L", clicou em "Galeria", esperou, clicou na última foto, esperou, mostrou-o, ele se surpreendeu por ser o seu patrão na cabine de fotos com "sua mãe" no parque de diversões, olhou para o "pai" novamente e perguntou: __ A foto estava no envelope?
__ Sim. Mas como o meu xará é sósia do seu patrão, a "viúva" não podia reparar nas diferenças diante do choque emocional pra se acalmar e procurar os Correios, pra informar o erro de endereço! Ninguém repara.
__ Não.
Tomou o último gole de café, jogou o copinho na lixeira, olhou para ele novamente e perguntou:
__ O senhor pagou R$ 6 mil Reais pela inseminação artificial?
__ Sim, com a venda do lote que o "seu avô" colocou no meu nome para a 2ª esposa não ter direito a metade do valor, num caso de divórcio, que o "seu bisavô" acreditaria que aconteceria na crise dos 7 anos. Felizmente ele compreendeu o meu desejo de ser pai e o meu empenho no tratamento para o aumento dos espermatozoides, e autorizou a venda, acreditando no milagre que pedi ao São Judas Tadeu!
Suspirou e argumentou: __ Eu dividi com ele a opinião do médico de que haviam chances dela não engravidar na primeira tentativa, mas que não era impossível pelo método tradicional, sem os óvulos da Regina, e o meu patrão não foi contra o meu pedido dele ser o meu avalista no caso de um empréstimo para a segunda inseminação. Então eu encerrei essa "página na nossa primeira década de casamento" e não hesitei em te pegar nos braços como filho legítimo, no berçário! Apenas a obstetra sabia da inseminação, por atender no hospital nas folgas da tia, pelas doações de sangue e durante os 6 meses de tratamento para o Câncer de mama, que faltavam 10 seções de quimioterapias para a decisão do médico de fazer a cirurgia da retirada do seio ou não, e ela não podia por questão de ética comentar com a enfermeira que ajudou no parto.
__ Então o meu patrão foi o doador anônimo da "minha mãe" e "o destino tentou tira-la do senhor", com esse encontro no parque?
__ Sim: Terminamos o namoro por causa da minha 1ª profissão (cobrador de ônibus interestadual) e quando reconciliamos ela já estava grávida, mas ainda não tinha feito o exame para confirmar a torcida do médico, e acreditou que foi de mim, já que "fizemos amor" 30 horas depois e ele havia comentado que o óvulo podia ser liberado pelo ovário dentro de 48 horas.
Virou a tela do celular para si novamente, deslizou-a para direita, clicou, esperou, mostrou-o a foto da Regina ao lado do pai, de olhos azuis, ele teve um lampejo da professora explicando que essa possibilidade dele passar o gene dominante para o filho, que herdou da mãe, não é descartada, voltou à sala de parto, mostrou a foto para Marcela, explicou a sua origem, olhou para a obstetra, ela confirmou a sua dedução, ele olhou para Marcela novamente, ela não recusou o seu abraço e a obstetra beijou a medalhinha do São Jorge. pela sua oração para ele vencer o obstáculo da dúvida ser atendida.
Na tarde seguinte, eles pegaram o resultado do teste sanguíneo do bebê (B-) e abriram mão do teste de DNA com o Ryan, já que ele recebeu por engano um vídeo mostrando o Ryan saindo do quarto antes do fetiche que ela realizou, de ter 4 relações sexuais na mesma noite, abrindo a porta para a namorada e ambos entrando no táxi, e contou para Marcela. O final do seu número é 10-25 e do Ryan é 11-55 e quem enviou só descobriu o erro quando viu a notificação no Facebook de um teste de guitarra para a banda cover que ele estava montando e o melhor amigo abriu mão da vaga para se mudar para São Carlos, pela vaga na UFSCar, para cursar Administração de Empresas e clicou para ler o número para marcar o horário. Sua intenção era chantagear para não enviar para a ex que ele pretendia ser infiel e ela "dar o troco ficando com ele" e "sua mente o traiu", para o desfecho feliz da experiência de vida de Marcela.
FIM
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