LENDA URBANA: SUSPEITOS DE UM FALSO ASSASSINATO - PARTE 1 - 17 DE ABRIL

Carlos Eduardo era um jovem trabalhador e feliz no seu casamento, com uma colega do curso de Medicina, na faculdade pública de São Paulo, que passaram no Vestibular e ENEM entre os 50 primeiros lugares para as vagas para as duas turmas de seus sósias, por coincidência, professores de Fisiologia, que estuda o funcionamento normal do organismo, da integração dos órgãos e demais sistemas do corpo humano, como o sistema respiratório, cardiovascular, digestivo, endócrino e nervoso, entre outros, e Histologia, que diz respeito às estruturas microscópicas dos tecidos e órgãos. Esta disciplina tem o objetivo de identificar as estruturas que compõem os diversos tecidos do corpo humano e estabelecer uma relação com as funções normais dos órgãos. Há mais 8 disciplinas que os estudantes de Medicina estudam, que mencionarei no anexo, para não estender essa primeira parte.

No 4º ano do curso (2º do ciclo clínico), em 2.019, ele passou os primeiros dias das férias de Julho em Praia Grande, no apartamento que o seu padrinho reservou o aluguel para ele, devido a reserva para um grupo de argentinos nos outros 10 dias, entre 25 e 03 de Agosto, participou de um Lual com os seus 8 amigos (4 casais) na primeira noite, para tocar violão até o cunhado de um deles chegar de moto e se hospedar no apartamento do pai biológico, porteiro do turno das 22:00 h às 06:00 h da manhã, ele chegou às 03:45 h, Carlos Eduardo entregou-lhe o violão, depois que ele apresentou a noiva ao grupo, subiu com sua esposa para o apartamento, no 5º andar (507), "fizeram amor", após o banho dela para tirar a areia das pernas e coxas, ela descansou na banheira de hidromassagem, enquanto assistia no notebook um filme de comédia romântica e ele tomava o banho (para tirar o suor do exercício sexual), ele fumou na varanda, enquanto ouvia músicas no celular e usava os fones, um movimento estranho chamou a sua atenção no apartamento do outro bloco, ele deu "Pause" no vídeo no YouTube, observou os seis homens, a inquilina e duas amigas indo para as suítes (o mais alto segurando a cintura dela), o 6º fechou a porta da 2ª e o 4º a da 1ª, para a 2ª amiga ficar à vontade com o 5º na sala.

Mais tarde, às 09:40 h, ele estava jogando sinuca com um colega ao lado da portaria, enquanto sua esposa e do 2º liam um livro à beira da piscina e o 3º e o 4º casal jogavam truco na mesa sob a janela, 2 policiais se aproximaram, saudaram-nos e o de óculos perguntou: __ Qual de vocês é o Carlos Eduardo?

__ Eu. Por quê?

__ Eu soube que você e sua esposa subiram para o apartamento de madrugada, quando o filho do porteiro chegou com a noiva, pra tocar o violão, e preciso te fazer uma pergunta. Me acompanha até a viatura?

__ Claro.

Pôs o taco na mesa, foram até a viatura, o policial abriu a 2ª porta, sentou-se, abriu o porta-luvas, tirou uma foto, desceu, entregou-lhe, ele reconheceu a inquilina e o policial perguntou: __ A viu chegando com duas amigas e 6 homens no apartamento que ela alugou em Março, no bloco D?

__ Sim: Eu estava fumando na varanda. O que houve?

__ A prima dela me procurou para se queixar que ela não chegou na rodoviária no horário combinado para embarcarem para o Guarujá e não atendeu as ligações, o porteiro do bloco subiu comigo pra abrir a porta com a cópia da chave que empresta à diarista e há vestígios de um assassinato, por causa da tentativa de arrumação do imóvel para encobrir o crime!

Ele franziu a testa e perguntou: __ Como assim?

__ A prima dela ajudou na decoração e postou as fotos no Facebook para as amigas da cidade delas curtirem a nova etapa da vida dela, após a separação. Por isso ela estranhou que os objetos estavam fora do lugar da última vez que ela veio visita-la, há 10 dias, e me enviou pelo WhatsApp as fotos pra eu comparar.