LENDA URBANA: TREZE PISTAS _ PARTE 13

Outro taxista a levou ao escritório do detetive particular, esperou no bar, enquanto observava os fregueses jogando sinuca e comia um pastel, o neto do Vladimir arrastou o sofá de 3 lugares, deu 3 passos atrás dele, virou-se, se ajoelhou, enfiou a mão no buraco na parede, tirou um pequeno baú, pôs ao lado, tirou o pingente com a imagem de um santo, abriu, tirou a chavinha, destrancou e tirou o cadeado, pôs no bolso da camisa, abriu o baú, tirou o bloco de anotações, estendeu a mão, ela foi até ele, pegou-o, pôs no bolso da saia, ele tirou a lupa, entregou-lhe, ela abriu a bolsa, guardou-a, ele tirou a câmera fotográfica e o rolo de filmes e de negativos, entregou-lhe, ela pôs na bolsa, ele tirou a caneta e a foto de Vladimir e um barbeiro, em preto e branco, entregou-lhe, ela virou-a, leu o endereço, pôs na bolsa, agradeceu-lhe, fechou-a e ele o baú, ele tirou o cadeado do bolso, repôs no baú, fechou e trancou-o, tirou a chavinha, repôs no pingente, fechou-o, repôs dentro da camisa, levantou-se, virou-se, voltou, virou-se, voltou o sofá para o lugar, a acompanhou até a porta, abriu-a, desejou-lhe boa sorte, ela agradeceu-lhe, saiu, voltou para o táxi, assoviou, o taxista olhou para ela, comeu o restante do pastel, limpou as mãos, jogou o guardanapo na lixeira, desceu da banqueta, tirou a carteira do bolso traseiro, abriu-a, tirou a nota de R$ 5,00 Reais, entregou ao proprietário, ele pôs no caixa, tirou o troco R$ 1,25, entregou-lhe, o taxista pôs no porta-moedas, fechou-o e a carteira, repôs no bolso, voltou ao táxi, olhou para os lados, tirou a chave do bolso, destrancou e abriu a porta, tirou-a, sentou-se, pôs na ignição, fechou a porta, usaram o cinto de segurança, ele ligou o motor, ela releu o endereço atrás da foto, ele olhou para ela e perguntou: __ Está procurando pelo seu avô?

__ Estou. Por quê?

__ A barbearia é do meu tio-avô há 15 anos e ele tem uma foto do 1º barbeiro e do último freguês, pendurada na parede. Pode ser o seu avô.

__ Tomara!

Ele ligou a rádio, levou-a à barbearia, enquanto se divertiam, tentando adivinhar o título das músicas tocadas e rindo ao ouvirem o locutor citando-os, viram uma ambulância saindo da rua dela, chegaram nela em 4 segundos (o veículo percorreu mais 55,2 metros), ele estacionou, desligou o motor, olhou para o taxímetro, cobrou

R$ 23,75, com os R$ 4,50 da bandeirada (valor inicial da corrida) e os 7 km rodados (R$ 2,75 por km, antes da mudança, em 02/04/2.022), ela tirou o cinto de segurança, mudou de lugar, abriu a bolsa, tirou a carteira, abriu-a, tirou R$ 30,00 Reais (1 nota de R$ 20,00 e 1 de R$ 10,00), curvou-se, entregou-lhe e disse:

__ Os R$ 5,00 são pelo seu lanche no bar, enquanto me esperava.

__ Obrigada!

Pôs na pochete, tirou o troco (R$ 1,25), entregou-lhe, ela endireitou-se, pôs no porta-moedas, fechou-o e a carteira, repôs na bolsa, fechou-a, abriu o zíper do bolso externo, curvou-se, ele entregou-lhe o cartão, ela endireitou-se, leu o nome (Valdemar Ribeiro Neto), teve um flashback da lápide do avô dele ao lado da cova que seu marido foi sepultado, guardou, fechou-o, o aprendiz do tio-avô do taxista foi até o táxi e ele perguntou: __ Meu tio-avô passou mal?

__ Ele foi vítima de tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte), e para a sorte dele, uma enfermeira do postinho estava na casa em frente e prestou os primeiros socorros, estancando o sangue com gaze e fazendo o curativo, para ele aguardar a chegada da ambulância sem risco de morrer!

Ele arregalou os olhos e perguntou: __ O assaltante foi preso?

__ Sim: Dois policiais faziam ronda no bairro e ouviram o tiro e chegaram a tempo de alcançarem o assaltante, antes dele chegar na moto que estacionou na calçada da casa da Margareth.

__ Que bom!