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LENDA URBANA: VAMPIRAS ASSASSINAS _ PARTE 13

Atualizado: 18 de set. de 2022

Continuação do diálogo:

__ Em que ano ela nasceu?

__ 2.007. Fez 14 em 28 de Março, a mãe dela 31 dia 1º de Abril, a avó, 64 dia 11, e a bisavó faz 89 em 05 de Janeiro. Você a teve aos 19 e fez 20 dia 29: Treze dias antes do seu assassinato.

Ela calculou mentalmente a data (11 de Fevereiro) e perguntou: __ Você quis me transformar e eu pedi para esperar o nosso reencontro na próxima vida?

__ Sim. Seis anos depois estourou a Segunda Guerra Mundial (em 1939), fui convocado por causa da nacionalidade italiana, e tive que escolher uma nova identidade para retornar para o Brasil e "me esconder" até o final dela, para me casar com a filha da sua melhor amiga e adotarmos o bebê que eu visse o seu rosto na janela do berçário enquanto a enfermeira se aproximasse com ele, como sinal de que você reencarnou!

__ Em que ano reencarnei, em Prados?

__ Em 59. E faleceu em 86, antes de comemorar 27 anos.

__ E em 2.002 eu nasci em Várzea Paulista e mudei com os meus pais para a capital em 2.012, para eles realizarem o sonho de trabalharem no restaurante dos patrões dos meus avós. Você teve que esperar mais 16 anos para ter essa visão!

__ Sim.

Ela franziu a testa e perguntou: __ Por que não me reencontrou em 86 para evitar a minha morte?

__ Eu estava preso numa fazenda de café, por causa de um feitiço de restrição, e ele só foi quebrado com a morte da bruxa: Avó da proprietária desta casa! A mãe dela deve ter pendurado esse quadro por causa do sonho comigo e a permitiu me convidar para entrar ontem para você cumprir a sua missão e eu salvar a vida dela, para ela continuar a descendência da trisavó, que fez o feitiço da luz do Sol neste anel com essa promessa, de fazer valer a pena a escolha de se tornar uma vampira, como a mãe da Bonnie Bennett! A irmã dela cumpriu a promessa de fazer o feitiço no anel para ela, em gratidão pela união com o meu sósia, que "todo mundo" acreditava ser irmão delas, pelos pais delas se mudarem com ele para Nova Veneza, também em Goiás, e ela descobrir a verdade achando a página com o feitiço de confirmação de parentesco, e criou a filha dela com o meu filho para ele não crescer no orfanato, como as outras crianças que ela conheceu quando decidiu ser contadora de histórias!

18 de Setembro

A mãe da proprietária saiu da sala de TV, aproximou-se e comentou: __ A minha bisavó era filha ilegítima do dono da fazenda e foi enviada para o convento para ser freira e não se casar com o primo, para o filho não nascer cego, ou com alguma outra deficiência, por causa do mesmo tipo sanguíneo, na opinião da parteira e do médico da família! Seria um escândalo para o partido a revelação do adultério, e ele não seria reeleito pela 13ª vez se fosse expulso dele!

__ Qual foi o argumento para convence-la a partir com a freira? __ Karen perguntou.

__ A minha trisavó precisou da ajuda do patrão para não perder a casa para o banco e ele cobrou o favor lhe pedindo para mentir que fez essa promessa se o banqueiro aceitasse o dinheiro dele para não vender a casa para o deputado que queria abrir uma loja de armas para aumentar o turismo na cidade e favorecer o hotel dele com as diárias dos quartos mais caros, no último andar! Como ela não podia confronta-lo para respeitar o sentimento da minha bisavó pelo primo, cedeu ao "pedido irrecusável" e a minha bisavó acreditou nela!

__ Entendi. Como ela descobriu a verdade, décadas depois?

__ A parteira teve uma "crise de consciência" no leito de morte e entregou a carta que a corna enviaria para o cardeal para permitir o divórcio, por causa da infidelidade dele.

__ O divórcio foi instituído no Brasil pela Lei 6515/77, após muita resistência, especialmente da Igreja. Inicialmente, era exigida separação judicial prévia por três anos para depois ser feito o requerimento da conversão em divórcio. O divórcio direto era permitido, desde que houvesse separação de fato há mais de cinco anos antes da Lei. Na prática, portanto, o divórcio direto seria extinto em pouco tempo, pois ao longo dos anos, ninguém mais atenderia à exigência para essa opção, pois poucos e depois nenhum seriam os casais separados há mais de cinco anos antes da promulgação da lei. O único caminho era um processo de separação judicial consensual ou litigioso, onde se decidia sobre partilha de bens, guarda de filhos e pensão alimentícia, e depois de três anos de transitada em julgado, a sentença que decretava a separação, seria necessário outro pedido judicial para que o juiz convertesse a separação judicial em divórcio. Embora permitido, a lei dificultava ao máximo a concretização do divórcio, no intuito de que as partes pudessem se arrepender e manter o casamento. Com o advento da Constituição de 1988, os prazos foram reduzidos, de modo que se passou a exigir apenas um ano de separação judicial para a conversão em divórcio e dois anos de separação de fato para o divórcio direto. Em 2010, a Emenda Constitucional 66 pôs fim à necessidade de separação judicial prévia, e com a discussão da culpa pelo fim do casamento, dando nova redação ao artigo, que não me lembro o número.


Para você, leitor (a): 226, parágrafo 6º da CF :"O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio".

"Antes da Lei do Divórcio, o casamento era pautado pelo vínculo indissolúvel. As pessoas casavam e ficavam atadas até o fim da vida a essa relação", relata o advogado e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família em São Paulo (IBDFAM-SP), João Aguirre, especialista em Direito Processual Civil. Essa lei que pôs fim ao matrimônio, foi instituído oficialmente no Brasil com a Emenda Constitucional nª9, de 28 de Julho de 1977, que por sua vez, foi regulamentada pela Lei nº 6.515, de 26 de Dezembro do mesmo ano, também conhecida como a Lei do Divórcio.


__ Essa nova redação não impunha nenhuma condição temporal ou separação prévia, ou seja, passou-se a poder se casar em um dia e se divorciar no outro, sem que as partes fossem obrigadas a declarar em juízo o motivo do divórcio. __ "Alex" continuou a explicação. __ Mais recentemente, o Código de Processo Civil de 2015 permitiu que o divórcio seja feito diretamente em cartório extrajudicial por escritura pública, desde que o casal não tenha filhos menores ou incapazes e que estejam em acordo quanto à partilha de bens, evitando-se assim a intervenção judicial para que se possa pôr fim ao casamento.

__ Legal. Em que ano ela faleceu?

__ Em 54, por causa da Leucemia. Ela faria 69 em 22 de Novembro (nasceu em 1.885) e quando escreveu a carta estava com 44: Em 1.929. Foi o ano da queda da bolsa de Nova York, e ela decidiu esperar a recuperação dele para enviar a carta, na esperança dele concordar com a separação de corpos por mais de 5 anos, como era exigido.

__ Mas o tempo passou e ela desistiu do processo para preservar o sobrenome do pai dela, pela importância política do avô e bisavô?

__ Sim. Eles eram a favor da abolição da escravatura, conquistada em 1.888, e o boato de que o divórcio era por causa de um bisneto do último dono dos escravos que o avô dela concedeu a Carta de Alforria, mediante aos serviços prestados à nação na Guerra do Paraguai, entre 1.864 e 1.870, "arranharia a imagem dele", de abolicionista, por causa das senzalas que não foram derrubadas da fazenda, para as gerações futuras saberem sobre o passado vergonhoso da nação e dos imigrantes morarem nelas para trabalharem nos cortes de cana-de-açúcar e pagarem as parcelas da dívida com o atravessador de pedras preciosas que falsificava contratos de trabalho em garimpos no Mato Grosso para justificar a entrada deles no país!

Ela franziu a testa e perguntou: __ Por que os trabalhadores não denunciavam para o Ministério do Trabalho, para eles serem libertados e o fazendeiro levar uma multa pesada pelas condições que eles moravam?

__ Eles tinham uma dívida de gratidão por ele assentar as suas famílias nos lotes que elas não teriam condições de comprar, e ele reclamaria na justiça o direito de posse para vende-los para um empresário que queria construir um condomínio de luxo, para valorizar o resort que estava sendo construído!

 
 
 

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