top of page

LENDA URBANA: VENÇA O JOGO OU SEJA CONDENADO! _ PARTE 7

Ao chegar no escritório, Patrick abriu o envelope novamente, tirou outra pista (um cartão de biblioteca pública), leu o nome e endereço, virou-a, leu o título de um livro, o nome do autor e o ano de lançamento, pôs ao lado da agenda, abriu a gaveta, procurou e achou o outro com seu nome completo no verso, números de telefones fixos e de celulares, e-mail e data em que ele abriu a ficha para ter o direito de levar livros para casa, para devolver em 7 dias, ou renovar pelo mesmo tempo, pôs no bolso da camisa, pegou o que o anônimo enviou, pôs no outro (esquerdo), fechou o envelope, pôs no bolso da calça, foi à biblioteca, seguindo o trajeto indicado pelo GPS, entregou à bibliotecária o cartão, ela leu o título, o nome do autor e o ano, procurou na tabela correspondente, leu o número do corredor e o lado da prateleira, olhou para ele novamente, indicou, devolveu, ele foi até ela, procurou, achou, repôs no bolso, pegou o livro, foi até a mesa sob a janela que ele costumava esperar a funcionária de uma clínica, puxou a cadeira, sentou-se, abriu e folheou devagar, procurando em alguma página a próxima pista, teve um lampejo de uma parte de um sonho, em que ele estava em outra década e lendo o mesmo livro no banco de uma barbearia, fechou-o, levantou-se, voltou à mesa da bibliotecária, entregou-lhe, ela virou-o, abriu na última folha, pegou a caneta, anotou a data (04/10/22), ele pôs o outro cartão ao lado, ela leu e anotou o seu nome completo, olhou as horas no relógio de parede (12:53 h) e perguntou: __ Se importa em ir à mercearia na rua lateral e comprar pilhas para eu acertar as horas?

__ Não.,

Ela abriu a bolsa, tirou a carteira, abriu-a, tirou a nota de R$ 5,00, entregou-lhe, fechou-a e repôs na bolsa, enquanto ele colocava a nota na carteira dele, ele fechou-a, repôs no bolso traseiro, foi à mercearia, teve a sorte de ver uma ex cliente na fila no caixa, aproximou-se, enquanto ela tirava a carteira da bolsa, abria, procurava e tirava o cartão de crédito, o cliente guardou as moedas no porta-moedas, fechou-o e a carteira, repôs no bolso da camisa, pegou as 3 sacolas, foi ao estacionamento, a ruiva passou os produtos sob o leitor de código de barras, a ex cliente entregou o cartão, ela passou-o na maquininha, apareceu a palavra "bloqueado" no visor, ela informou, a cliente olhou para Patrick e perguntou: __ Tem R$ 20,00 Reais para me emprestar?

__ Claro.

Tirou a carteira do bolso traseiro, abriu-a, procurou e tirou a nota, entregou à ruiva, ela pôs no caixa, olhou para a tela do computador novamente, tirou o troco (R$3,25), entregou-lhe, ele pôs no porta-moedas, fechou-o e a carteira, repôs no bolso, olhou para a ex cliente novamente e perguntou: __ Sabe onde ficam as pilhas?

__ Claro.

Ele a acompanhou, enquanto conversavam sobre o curso gratuito que ela está fazendo, pelo SENAI, pegou a embalagem, leu o preço (R$3,40), voltaram, ele entregou á ruiva, ela passou sob a máquina de leitor de código de barras, ele tirou a carteira do bolso novamente, abriu-a, tirou a nota de R$ 5,00, entregou-lhe, abriu o porta-moedas, tirou a de R$0,50, entregou-lhe, ela pôs no caixa, tirou as duas moedas de R$ 1,00, entregou-lhe, ele pôs no porta-moedas, ela entregou o cupom fiscal, ele dobrou, pôs nele, fechou-o e a carteira, repôs no bolso, pegou as duas sacolas, acompanhou a ex cliente até o carro e ela perguntou: __ O senhor estava na biblioteca?

__ Estava: Sonhei lendo um livro e fiquei curioso para saber o enredo!

Tirou o cartão do bolso da camisa, entregou-lhe, ela leu o título, franziu a testa e comentou: __ Meu filho fez um resumo dele na aula de Literatura e o barbeiro dele leu semana passada. Talvez pegou na mesma biblioteca.

Ele teve um lampejo do nome na folha que a bibliotecária anotou o nome dele, franziu a testa e perguntou: __ O nome dele é Márcio?

__ É. Por coincidência, estou indo ao salão na esquina com a rua da barbearia dele. Quer me seguir?

__ Claro. Obrigada!

__ Chegou na hora certa para "salvar o meu dia", pagando essa comprinha, para a festa surpresa de aniversário da minha cabeleireira, e ela vai se reconciliar com o Lúcio e salvar a vida da filha no ano que vem, com o transplante de medula óssea extraído do cordão umbilical do bebê! Eu acredito no dom da minha madrinha e "morreria de remorso" se algo acontecesse com ele nos próximos meses na Bahia e esse milagre não acontecesse!

__ Hoje eu conheci um barbeiro que recebeu a minha medula óssea em 2.017 e foi muito especial para ele o encontro! Com certeza o bem que fiz a ele "zerou uma enorme dívida com ele", na vida passada!

__ Nada acontece por acaso, amigo!

Franziu a testa e perguntou: __ Posso te chamar assim?

__ Claro.

Riram, ela abriu o zíper do bolso externo da bolsa, tirou a chave, desligou o alarme do carro, deram 4 passos, ela abriu o porta-malas, afastou-se para o lado, ele curvou-se, pôs as sacolas, endireitou-se, ela fechou-o, rodeou, abriu a 1ª porta, sentou-se, pôs a chave na ignição, fechou a porta, ele voltou à biblioteca, tirou a embalagem das pilhas do bolso, entregou à bibliotecária, ela agradeceu-lhe, levantou-se, virou-se, pegou a cadeira, foi até o relógio, encostou-a na parede, devolveu a embalagem, subiu nela, retirou o relógio, desceu, virou-se, sentou-se, virou-o, retirou as pilhas velhas, jogou na lixeira, acertou, vibrou, riram, ele tirou o estilete do bolso traseiro, abriu-o, cortou o plástico, fechou-o, repôs no bolso, retirou 1 pilha, entregou-lhe, ela pôs no lugar indicado, ele entregou a 2ª, ela pôs ao lado, olhou as horas no relógio de pulso, acertou o outro, enquanto ele olhava para a porta do banheiro feminino, ele foi até ela, virou-se, abriu-a, viu um relógio despertador no peitoril da janela e um barbante passando no minúsculo buraco no vidro, indicando que estava amarrado em algo, entrou, foi à última repartição, abriu a porta, viu uma mochila encostada na parede à direita, deduziu que havia um buraco nela, entrou, foi até ela, se abaixou, retirou a mochila, estava certo, encostou-a no vaso, virou-se, ajoelhou-se, curvou-se, saiu pelo buraco, virou-se, engatinhou até a dinamite, tirou o estilete do bolso traseiro, levantou-se, abriu-o, cortou o barbante, fechou-o, repôs no bolso, virou-se, olhou para o espaço entre o muro e o último poste da cerca do lote vago, cheio de capim, deduziu que a pessoa que levou o relógio despertador e a dinamite passou por ele, voltou, se ajoelhou, entrou no banheiro novamente, virou-se, pegou a mochila, virou-se, tampou o buraco com ela, levantou-se, voltou à porta, olhou para a janela, viu um gato preto em um galho da árvore, saiu, virou-se, fechou-a, virou-se, foi até a outra, a bibliotecária estava chegando no banheiro e perguntou: __ Também ouviu uma mulher cantando?

__ Sim. E achei uma bomba caseira no lote atrás, amarrado à um barbante e ao relógio despertador no peitoril da janela, para o assassino acender o pavio ao ouvi-lo tocar e a dinamite explodir!

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Post: Blog2_Post

Formulário de inscrição

Obrigado(a)!

©2020 por HISTÓRIAS FICTÍCIAS. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page