top of page

LENDA URBANA: VIDA DUPLA - PARTE 9

À noite, Bryan ficou velho novamente, às 20:00 h, foi á casa de bingo, jogou ao lado da primeira namorada, ela marcou todos os números da cartela, ganhou 2 ingressos para o show de Jazz, foram ao salão de danças, um sequestrador que estava fugindo do padrasto do refém aproveitou que o taxista parou no sinal vermelho, invadiu o táxi, mostrou a coronha do revólver na cintura, fechou a 3ª porta, o sinal abriu, o taxista virou à esquerda, ele indicou o trajeto, o taxista levou-os ao cativeiro, ele pediu-lhe para descer e deixar a chave na ignição, o taxista obedeceu, o cúmplice tirou o celular do seu bolso, pôs no dele, sentou-se no seu lugar, fechou a 1ª porta, o outro abriu a 3ª, desceram, ela virou-se, fechou-a, afastaram-se, o ruivo ligou o motor, foi à estação e os 3 até a varanda, a amante dele destrancou e abriu a porta, eles entraram, ela fechou e trancou-a, foram ao 3º quarto, ela destrancou e abriu a outra, virou-se, pediu a bolsa, a idosa entregou-lhe, entraram, ela virou-se, fechou e trancou a porta, virou-se, deu 3 passos, curvou-se, beijou o sequestrador, enquanto iam para a mesa e ele segurava na sua cintura, endireitou-se, ele soltou-a, sentaram-se, ele pegou e embaralhou as cartas, distribuiu, pôs o restante no monte, jogaram, ela "bateu" ao pegar o Curinga e completar a sequência de letras, ele virou as dele, ela viu 3 Valetes (J), ele tirou o boné, pendurou no encosto, juntou as cartas, pôs no monte de descartes, ela distribuiu as outras, sobraram 3, ela pegou e embaralhou-os, pôs sobre elas, pegou as 9, abriu, ele viu 2 Curingas e 2 pares (3 e 5), "comprou" o 3 de Copas, formou o 1º jogo, descartou o 4º Valete, ela "comprou" o Ás de Ouro, formou a trinca, mordeu o lábio inferior, descartou o 4 de Espadas, ele "comprou" e descartou o K de Copas, assustaram-se com um barulho, ele levantou-se, foi à cozinha e até a porta, levantou a camisa, tirou o revólver da cintura, consertou-a, curvou-se, olhou no olho mágico, viu um cavalo branco indo em direção à baia iluminada por lampião e uma égua nela, o sequestrador endireitou-se, virou-se, levantou a camisa, repôs a arma na cintura, consertou-a, voltou, comentou e ela negou: __ O "Bob" não tem uma égua.

Ele coçou a cabeça, ela foi à cozinha e até a porta, acendeu a luz da área de serviço e do quintal, destrancou e abriu a porta, viu a baia vazia e o lampião apagado, olhou para trás, disse que o LSD causa alucinações, ele voltou, levantou a camisa, tirou a arma da cintura, ela afastou-se, ele saiu, tirou a lanterna do bolso, ligou-a, foi até a baia, apontando-a para os capins altos nos lotes nas laterais, viu uma clandestina assustada atrás da antepenúltima pilha de fenos, abaixou-a e a arma, ela fez o sinal da cruz, ele afastou-se, virou-se, viu a amante chegando no lote à esquerda, correu atrás para leva-la de volta para a casa, caiu no buraco inacabado de uma cisterna, ao pisar nas telhas velhas de amianto sobre ele e cobertas pelas folhas das árvores e desmaiou ao ver pelo facho de luz da lanterna um esqueleto desenterrado pelo cachorro que morreu de fome, por não ser achado no buraco.


 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


Post: Blog2_Post

Formulário de inscrição

Obrigado(a)!

©2020 por HISTÓRIAS FICTÍCIAS. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page