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PERSONAGENS DO LIVRO ORGULHO E PRECONCEITO E ANÁLISE DA OBRA- 30 DE JUNHO

Sr. e Sra. Bennet

Inquietos com o futuro da família, o casal tem como preocupação central casar bem as cinco filhas. A mãe foca a sua energia em procurar (e apresentar) bons genros para as meninas. O próprio narrador constata:" A única preocupação da sua vida era casar as filhas. Seu consolo, fazer visitas e saber novidades". O pai, por sua vez, parece ser mais descontraído, curioso, dono de um humor sarcástico, embora também fosse bastante preocupado com o futuro financeiro do clã.

Elizabeth Bennet

Protagonista da história, Lizzie é descrita como uma jovem bela, culta e inteligente. Inconformada com a ordem social, ela não se subjuga e decide casar apenas por amor. Uma das características centrais da personagem é o forte senso de independência que possui, Elizabeth é definitivamente uma mulher deslocada do seu tempo histórico. Num contexto em que as meninas eram criadas para serem esposas e mães, Lizzie enxerga além, não se conformando em seguir o status quo e reproduzindo relações por conveniência.

Jane Bennet

A primogênita da família Bennet, considerada uma moça dócil e sonhadora, muito próxima da irmã Elizabeth, com quem trocava frequentemente confidências. A irmã mais velha do clã Bennet é descrita como sendo profundamente tímida, recatada e extremamente bela.

Mary

Uma das irmãs Bennet, é aquela que tem obsessão por livros e a que mais cultiva o intelecto. É considerada por todos uma moça de muito juízo e de grande sabedoria, devido a infindável curiosidade que herdou do pai.

Kitty e Lydia

As irmãs caçulas não são quase mencionadas, o pouco que se sabe é que elas costumavam arranjar problemas. Sabe-se que Lydia tinha extremo senso de humor e era a irmã mais extrovertida do grupo. Kitty, por sua vez, tinha em Lydia a sua melhor amiga, as duas costumavam cochichar em voz baixa partilhando segredos.

Mr. Bingley

Um jovem muito rico, de boa família, que aluga a mansão de Netherfield e se encanta rapidamente por Jane Bennet.

Ele parece se um bom rapaz, que carrega valores sólidos, mas acaba por ser um tanto influenciável pela opinião alheia e demonstra possuir uma personalidade fraca, sendo dominado principalmente pela mãe e pela irmã. Logo que ele aparece na trama, os pais das irmãs Bennet demonstram interesse em casa-lo com uma das filhas.

Mr. Darcy

Grande amigo de Mr. Bingley, descrito como fechado e distante, não nutre a princípio nenhum afeto pelas irmãs Bennet, que considera serem de estatuto inferior. No princípio da narrativa, ele carrega um ar arrogante e superior, como se estivesse deslocado do universo da família Bennet. No entanto, com o passar do tempo e com a convivência com as irmãs, acaba por se apaixonar por Elizabeth.

Caroline Bingley

Irmã de Mr. Bingley, condena veemente a relação do rapaz com Jane Bennet por acreditar que ela pertence a uma classe social inferior. Carolina é, de certa forma, arrogante e acredita que o seu sobrenome não deve ser misturado com o de famílias consideradas reles.

Um retrato da época

O enredo é bastante rico e há uma preocupação nítida da autora em retratar detalhadamente a sociedade inglesa do século XIX (19) com a sua cultura, os seus hábitos e os seus valores morais. Como rapidamente se percebe, a dualidade entre o amor e o dinheiro é a engrenagem que faz mover a narrativa.

Observamos ao longo do texto, por exemplo, a forte importância dada ao dinheiro e o preconceito dos personagens em relação a origem das famílias dos indivíduos. É certo que Austen (a autora) muitas vezes faz de seus personagens caricaturas sociais, no entanto, através da comportamento deles é possível encontrar uma espécie de retrato da sociedade inglesa da época.

A história de Orgulho e Preconceito é das mais adaptadas para o cinema, para o teatro e para a televisão. Jane Austen é tida como a autora inglesa mais importante para o país depois de Shakespeare.

A partir do exemplo de Meryton, o subúrbio rural imaginado por Austen, localizado nos arredores de Londres, podemos reconstruir um pouco da atmosfera da aristocracia rural inglesa durante o século XIX.

A crítica costuma enxergar em Elizabeth Bennet uma protofeminista porque, ao contrário das mulheres da sua geração, ela não persegue um casamento promissor achando que vai encontrar em um homem a solução para os seus problemas financeiros e sociais. Ela lutava contra uma sociedade conservadora e machista:

__ "Seu plano é bom __ replicou Elizabeth __ quando está em jogo apenas o desejo de se casar bem; e, se eu estivesse decidida a arranjar um marido qualquer, seria este o plano que adotaria. Mas estes não são os sentimentos (...)"


O romance Orgulho e Preconceito encontra-se disponível para download gratuito em formato pdf.

 
 
 

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